Review de Bioshock Infinite (PS3)


Ficha Técnica: 
Desenvolvedora: Irrational Games
Publicadora: 2K Games.
Plataformas: PS3, X360, PS4, Xbox One e PC.
Data de lançamento: 26 de março de 2013 (X360, PS3 e PC), 13 de Setembro de 2016 (PS4 e Xbox One).
Gênero: Tiro em primeira pessoa (FPS)
Preço: U$19,90 (PSN USA), R$105,80 (PSN BR), R$89,90 (STEAM), o Collection que inclui os 3 jogos para PS4/Xbox One custa U$60 na PSN US e R$248,50 na PSN BR.
Requisitos Mínimos: Windows Vista, 7, 8 ou 10, CPU Intel Core 2 Duo 2,4Ghz ou Athlon X2 2,7 Ghz, Geforce 8800GT ou Radeon 3870, 512Mb de video, 2GB RAM, 20GB de espaço no HDD e DX 10.




BIOSHOCK INFINITE

   Um jogo que recupera o mistério e a qualidade do primeiro jogo, mas tem características próprias que o tornam um dos melhores FPS de todos os tempos. Levando o jogador para a cidade voadora de Columbia.
   Esse jogo estava no meu backlog há um bom tempo e finalmente resolvi conhecer os mistérios que o tornavam tão famoso e não me arrependi, um clássico que realmente consegue quase alcançar o nível do primeiro e que após seu final, deixa algumas teorias em aberto.
   O jogo foi lançado em 2013 para o PS3/X360 e PC, no ano passado, recebeu uma versão "remasterizada" para o PS4 e o Xbox One (saiu para o PC, mas no caso do infinite é a mesma versão já lançada em 2013.

ESTÓRIA

   O jogo começa com o personagem Booker Dewitt, que é um investigador particular contratado, por alguém que no inicio não sabemos quem é, para buscar uma garota, que nós também não sabemos quem é.
   Quando vamos jogando, vamos descobrindo alguns problemas daquela sociedade utópica, a corrupção, etc. Muitas coisas lembram muito os eventos do Bioshock 1, com vários personagens lembrando os personagens do primeiro jogo, o Comstock remetendo ao Ryan, Fink lembrando o Fontaine, etc.
   Quando mais vamos avançando no jogo, mais vamos vendo as profundezas da sociedade de Columbia, vamos vendo um "homem de Deus" buscando a redenção de seus pecados do passado, uma lutadora pela liberdade dos fracos, que acaba se corrompendo, uma sociedade que para manter seus privilégios, acaba gerando um desequilíbrio e exploração dos "mais fracos".
   Será você o falso pastor? ou de repente o salvador? Jogue e descubra.
GRÁFICOS

   O jogo possui animações feitas em tempo real e os gráficos mesmo no PS3 e X360 são muito bonitos, com texturas de boa qualidade, vários elementos gráficos como fumaça, luz, reflexos, etc. Porém no PS3 que foi a versão que eu joguei, há alguns momentos em que é notável o slowndown, principalmente onde há muitos elementos voadores ou quando usamos muito os aerotrilhos.
   No PC, usando a 750ti, o jogo roda muito mais bonito e não tive problemas de slowndown, as texturas possuem resolução ainda melhor e mais alta, porém só joguei uma pequena parte no MasterRace.
   Pelo que vi em alguns sites, a versão do X360, roda mais estável que a versão do PS3, como menos slowdown, porém há alguns problemas de streaming de texturas, aquele clássico problema de chegar em algum local e as texturas demorarem um pouco para trocar da textura borrada, para a textura em boa resolução. 
   No jogo original só havia a opção do inglês ou espanhol e no Infinite temos a opção de legendas em português.

JOGABILIDADE

   A jogabilidade é clássica dos jogos de tiro, porém inova incluindo os aerotrilhos e permitindo ataques, direto dos aerotrilhos em cima de alguns tipos de inimigos. 
   No Bioshock original tinhamos os Plasmid e aqui temos os Vigores, o efeito é básicamente o mesmo e algumas combinações podem ser feitas da mesma forma, como jogar eletricidade na água, outras vezes é possivel usar dois vigores, como o de soltar corvos e em seguida queimar o inimigo, inclusive há um troféu para essas combinações.
   No geral não temos muitas surpresas, principalmente para quem jogou o primeiro ou o segundo jogo.
   A inteligência artificial é boa, mas não excelente, as vezes os inimigos te atacam, mas outras vezes eles ficam se escondendo no mesmo local, mesmo quando você flanqueia eles. Achei a IA, um pouco inferior quando comparada ao primeiro jogo, tinham alguns inimigos que você ficava tenso ao enfrentar, como os big daddies do primeiro jogo, já nesse, mesmo os handymen, são relativamente fáceis de matar, principalmente quando usamos os corvos.
   No geral o jogo é muito bom, nada a reclamar da jogabilidade em si.

SOM

   O som do jogo é muito interessante, porém comparando com o primeiro, senti mais falta de músicas old school como no Bioshock 1 e no Fallout 3/NW por exemplo. Inclusive até colocaram algumas musicas dos anos 60/70/80 em um contexto que só jogando para saber.
   Os efeitos sonoros do jogo são bons, jogando no home theather ou com bons fones, fica tudo ainda melhor.
   A dublagem do Booker é muito boa (o dublador é o mesmo do Last of Us e do Uncharted), porém achei que a dublagem da Elizabeth deixa um pouco a desejar.


CONCLUIDO

   O jogo é realmente muito bom, há uma boa variedade, uma mistura equilibrada entre tiro e exploração, a estória é muito boa e instigante, você vai avançando e vai querendo saber mais, quando terminei, senti falta de mais, inclusive há algumas expansões que pretendo jogar no futuro. O jogo demorou cerca de 15 horas, achei um tempo bom, em nenhum momento senti que o jogo estava enrolando. 

0 comentários:

Copyright © 2013 TILT - Games, informática e Tecnologia.