Review do Metal Gear Solid: Peace Walker (PSP/PS3)


Ficha Técnica:
Desenvolvedora: Kojima Productions
Publicadora: Konami.
Plataformas: PSP (compatível com o PS Vita), PS3/X360.
Data de lançamento: 28 de Abril de 2010 (PSP) e 8 de Novembro de 2011 (versão HD PS3).
Gênero: TPS, Ação Stealth.
Preço: PSN USA U$19,90 (PS3 ou PSP/PS Vita), PSN BR R$40,99 (PS3, a versão PSP não está disponível na PSN BR), Xbox Live USA 19,90, XBOX LIVE BR R$29,90.

PORTÁTIL MAS COM BASTANTE CONTEÚDO

   O PSP já tinha recebido alguns jogos da série MGS, incluindo o primeiro jogo (compatível via retrocompatibilidade com o PS1), os dois jogos da série ACID que alguns consideram mais Puzzle, por se basearem em cartões, e o Portable Ops que foi o primeiro, no estilo conhecido da série, em 2010 chegou o PEACE WALKER, que acaba sendo quase obrigatória, para quem quer jogar o MGS 5.
   O jogo chegou originalmente ao PSP e confesso que inicialmente fiquei um pouco receoso, tanto que já tinha começado a jogar no PSP, mas desisti, depois comecei a jogar no Vita e também "dropei".  Até que recentemente peguei a coletânea do PS3 em uma promoção no #Submarino, por R$50,00, estava interessado no MGS3 (que é o melhor da série), fechei o MGS 3 (gosto tanto que também comprei no PS Vita e no 3DS), essa semana resolvi jogar o MGS PW e não é que o jogo é bom? Me surpreendi positivamente e abaixo vou descrever algumas descobertas.


ESTÓRIA

   O jogo ocorre 10 anos depois do MGS 3, quando após os eventos desse jogo, Big Boss se exilou na América Central e fundou uma entidade, chamada MSF (Militaires Sans Frontières), no inicio do jogo ocorrem alguns eventos que "forçam" Snake à investigar um possível arsenal nuclear na região, a estória do jogo é interessante e um fato leva a outro e o jogador vai descobrindo e sendo instigado a jogar mais, até chegar ao ápice do jogo.
   A estória é como um prólogo aos eventos de MGS 5, ela é boa para um jogo do MGS, não é tão intrincada quanto a estória de MGS 2, 3 e 4, mas considero boa, continua acima da média.


GRÁFICOS

   Os gráficos do jogo no PSP são bonitos, existem algumas texturas e efeitos de luz que são acima da média no PSP e o desempenho geral é bom, com slowndows ocorrendo só em algumas batalhas. Os ambientes variam entre ambientes pequenos e alguns um pouco maiores, mas são bem parecidos com o sistema usado no MGS3, com bastante floresta, alguns ambientes abertos com barracões, alguns ambientes internos, algumas vilas com casas e até uma pedreira e um templo estilo maia.
   No PS3 os gráficos são simples, com muitas texturas herdadas do PSP, o que fica feio em alguns ambientes, também não existe AA (anti aliasing), com várias partes bem serrilhadas e no PS3 o jogo roda em 720p. No geral os gráficos são bons no PS3 e não vi problemas na performance.

JOGABILIDADE

  Aqui ocorrem as maiores mudanças desse game, no PSP a jogabilidade é um pouco complicada, pois o portátil só possui um analógico, mas se for jogar no Vita por exemplo, ele permite mapear o controle corretamente, usando o segundo analógico. No PS3 a jogabilidade fica muito boa e é possível escolher o modo (MGS2, MGS3 ou MGS4).
   Outra grande mudança no jogo, quando comparado aos outros, é a inclusão da BASE MÃE ou MOTHER BASE. Essa base permite que você recrute soldados e que coloque eles para "trabalhar", desenvolvendo novas armas, novos itens e até mechs, tanques e helicópteros.
   Nas primeiras vezes que joguei, foi justo esse conceito de base que me afastou do jogo, mas jogando mais profundamente, vi que essa parte é quase um jogo extra, e um bom jogo.
   Inicialmente só temos combate, mas depois se abrem outros times como pesquisa, refeições, saúde e inteligência. Quanto melhorem forem os soldados que você recruta, melhor será o nível do time e melhores equipamentos você conseguira desenvolver. No inicio do jogo, você pega o máximo número de soldados para poder encher os times, mas depois você já começa a procurar por soldados com níveis melhores, para maximizar o nível dos times, por exemplo, se você quiser desenvolver a M72 LAW, a primeira arma anti-tanque do jogo, você precisa a ter um time de R&D (pesquisa e desenvolvimento) com nível 30 ou superior, se você quiser desenvolver uma camuflagem stealth, além do nível alto do time de pesquisa, precisa ter inteligência com no mínimo nível 88, além do desenvolvimento, em um determinado momento do jogo, também liberam algumas batalhas para os times que você forma com os seus soldados, que também garantem itens que você pode usar na campanha principal. Inclusive, normalmente os POW (prisioneiros de guerra) que você resgata, possuem níveis bem acima dos soldados comuns, você pode refazer uma missão várias vezes para conseguir soldados com níveis mais altos, essa liberdade aumenta a longevidade do jogo, por exemplo você pode fechar o jogo com cerca de 15 horas, mas se for fazer tudo, maximizar os times por exemplo, deve chegar fácil em 100 horas de jogo.
   O grande defeito do jogo, é que todos os chefes são mecânicos, normalmente drones, tanques, helicópteros, etc. O que faz faltam são os chefes marcantes, como Ocelot, The End, Rays, Crying Wolf, etc.



SOM

   Embora os efeitos sonoros sejam conhecidos, achei que o jogo peca na parte sonora, faltando músicas que impactem, quem joga o MGS 2 por exemplo, nunca esquece da musica da abertura (até tenho ela na minha playlist do Spotify), no MGS 3 e 4 também temos músicas marcantes, já no PW, deixaram a desejar, achei interessante que a dublagem no geral é boa e em algumas mortes o parantantan é cantando na voz dos personagens como o David Hayter, Tara Strong, etc.


CONCLUINDO

   MGS PW embora seja portátil, é um grande jogo, com uma estória boa, gráficos bons, controles bons (no Vita e no PS3) e que merece ser jogado, se você vai jogar o MGS 5, é quase obrigatório que jogue o PW antes, o jogo é interessante e você consegue um excelente replay value, pois o jogo é quase infinito, se você vai jogar, seja no PS Vita ou no PS3, pegue pois é muito bom. Em mídia fisica a versão do PS3 é o melhor custo benefício, já vi no #Submarino #Americanas e #LivrariasCuritiba por R$40,00, a versão do Anthology do PS3, que inclui o MGS1 e o MGS 4, já a versão HD do X360, só inclui os jogos MGS 2, 3 e o PW, nas lojas online custam o mesmo que a versão Anthology.

PROS
- Replay value excelente;
- MGS de verdade portátil;
- Animações em forma de quadrinhos;
- Gráficos muito bons para o PSP;
- Jogabilidade que mistura o MGS3 e o MGS4;
- Modo cooperativo para até quatro jogadores (via Wifi no PSP e online no PS3/X360);

CONTRAS
- Embora as animações em quadrinhos sejam boas para o PSP, na versão HD poderiam ter incluído animações em CG ou IGG (In Game Graphics);
- A dificuldade de algumas missões é exagerada, forçando a rejogar algumas fases muitas vezes, para conseguir soldados com ranking mais alto para desenvolver novas armas que possibilite passar de fase;
- Falta de PAUSE, como o jogo foi desenvolvido com vista no cooperativo, ao apertar o START, o jgoo continua rolando, então é comum morrer ao tentar trocar armas por exemplo;
- No PSP a jogabilidade fica prejudicada pela falta de um segundo analógico.

NOTA DO JOGO 
GRAFICOS: PSP 10 PS3/X360 7
ESTÓRIA: 6
JOGABILIDADE: PSP 7, PS3/X360 10
SOM: 7
REPLAY: 10
NOTA GERAL: 7,5

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